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O que fazer com tanta indignação na escola?

Foto do escritor: Entre PilaresEntre Pilares

A sociedade procura eficácia. Criam-se leis e normativos que acabam por deixar uma entrada e várias saídas, dizem uns… outros, afirmam que ela é cega.

Ainda sem qualquer formação em Direito sabe-se que a Lei refere que os conselhos de turma (formado por professores!) são soberanos no que respeita às decisões de avaliação dos alunos. Contudo, existem pedagógicos, formados principalmente por pessoal não docente, que tomam decisões sem qualquer opinião dos mesmos trabalhadores que contactam com os alunos diariamente. Isto não é escandaloso? Anti constitucional, anti liberal e anti democrático?

A Constituição portuguesa prevê a liberdade pedagógica para cada docente! Esta está a ser presa por medidas que os pedagógicos e os Diretores de escola tomam sem considerar qualquer tipo de princípios de liberdade democrática, prevista na Constituição que ainda rege o nosso país.

Em 2016 o Ministério de Educação apresentou um novo Decreto-Lei n.º 17/2016 de 4 de abril que salva os alunos do chumbo, na medida em que os docentes precisam justificar “muito bem” a retenção de um aluno, entre os ciclos principalmente. Ainda assim existem direções e pedagógicos que informam os docentes das suas escolas que criaram critérios redutores para reter alunos…

E agora? Perguntam-me “Conheces os poderes que os Diretores têm atualmente nas escolas públicas?” … pois é, a lei tem uma entrada e várias saídas… e as escolas estão com poucos ouvidos para escutar as pessoas que as formam.

Quem é que estamos a querer enganar?

O que se faz com tanta indignação?

Há quem diga “na dúvida ame”. Queremos muito amar com respeito, o que se torna difícil quando a realidade amada quase não nos considera ☹.

Para já… partilha-se … na esperança de encontrar uma solução eficaz.


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