Nasci para viver o que trago no peito
Amar, Sentir, Experimentar
Renascer
Porque a vida é para se viver
Nasci para ser eu
Não a mulherzinha
Não o molde social
Não o papagaio
Nem o politicamente correto
Ou o rebelde armado em esperto
Nasci para ser a que escreve, canta, corre, sorri, cai e levanta
A selvagem rasgada
Muitas vezes desleixada
Não faz mal, Sou eu
A que não se sabe vender
E que sempre quer aprender
A que se arranha
Com uma brutidão que se entranha
A que se quer livre
A que se debate por ser Essencial
Porque esse lugar de Ser, somos tu e eu afinal.
Helena Brou Gomes
Foto de #TribodaCura
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