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Experiência...Velho vs Novo

Foto do escritor: Entre PilaresEntre Pilares

A base do Blog Entre Pilares consiste em informar e desafiar sobre os diversos temas educativos, porém a questão que aqui colocamos é algo mais vasto e que atinge mais do que a profissão docente. Enquanto recém-formadas, após diversas entrevistas torna-se necessário desabafar e partilhar este pensamento convosco.

Em primeiro lugar, as entrevistas para ensino privado...que tortura...as questões sobre a experiência...querem alguém novo, dinâmico e proativo… mas...alguém novo com experiência de um docente que já está nestas andanças há uns bons anos. Digam-me como é isso possível? Como irá alguém recém-formado adquirir experiência se as entrevistas se baseiam somente nesse critério e não nas capacidades individuais e formação que o profissional teve?

Segundo, a idade para a reforma...66 anos e 3 meses...o quê?? Esta situação provoca cansaço a quem está a desejar a chegada da reforma e desespero a quem quer um lugar na sua área de formação e, tem de aguardar que os mais experientes desocupem os lugares. Considerando, ainda, as fornadas de estudantes que se encontram na área de educação a prepararem-se para se colocarem na lista de espera. Não existe um equilíbrio entre os docentes a serem formados e os que devem ser reformados, o que só evidencia a importância e cuidado que o governo português dá a esta questão e à educação propriamente dita. Afirmam que Portugal é um país envelhecido, mas a verdade é que pouco ou nada fazem para o alterar.

Como é possível que a educação em Portugal evolua se esta situação não se altera, não colocam “carne fresca” a trabalhar e não unem as novas mentalidades e perspetivas com as velhas experiências? Atenção!!! Não estamos com isto a transmitir que os mais experientes não tem valor, pelo contrário. Mas há que considerar que existe muito comodismo e cansaço nas escolas do nosso país e que isso deve ser alterado. Mais ainda, quem negar estará a ser hipócrita, a reforma é algo merecido e desejado. Só pretendemos com este desabafo afirmar que queremos oportunidades para ganhar a tão falada experiência e mostrar o nosso valor e amor por esta profissão e, que a educação seja levada seriamente pelo nosso governo, em todas as questões que esta área alberca.


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