A questão do chumbar ou não chumbar, tem-se encontrado presente nas reflexões educativas do que é considerado o sucesso escolar na nossa sociedade. Após uma leitura atenta sobre uma entrevista recente a Adelino Calado, um Diretor que aboliu os tpc’s os chumbos e as campainhas, tornou-se pertinente, voltar a refletir sobre este tópico e sobre o benefício ou malefício que chumbar traz para a aprendizagem, autoestima e motivação dos alunos.
Deve ser tido em conta que estas opções se encontram nas mãos dos docentes e na perspetiva que têm sobre a relação de ensino e aprendizagem. Claro está, que também depende do quanto lutamos e trabalhamos para criar mais apoios para os alunos e métodos estimulantes paras os mesmos, e que se deve ter em conta, que é um caminho trabalhoso que consiste num processo e não só em resultados.
Por vezes, nós docentes não “remamos contra a maré” porque acreditamos que não existem outras possibilidades, ou então, porque essas possibilidades exigem mais trabalho e tempo da nossa parte. A leitura desta entrevista torna esclarecedor como chumbar ou não chumbar pode aniquilar o estereótipo do “repetente”. E, pode alterar a forma como cada aluno desenvolve a sua autoconfiança e traça um caminho onde o seu sucesso não consiste na passagem, ou se tem as melhores notas, mas sim nas aprendizagens que adquiriu e no seu enriquecimento enquanto ser humano.
Segue a sugestão de leitura: O Diretor da escola Portuguesa que aboliu os TPC (e os exames, os chumbos, as campainhas...)