Quando a sociedade mata a construção de conhecimento natural que está na base da aprendizagem limita o crescimento global. Ao termos muitas respostas dadas de imediato estamos a limitar e a viciar os novos possíveis centros de desafio da vida, cada um de nós está a ser “desativado” lentamente porque se julga que o Homem já fez muito…
Talvez seja o momento de parar de moldar e mecanizar o ser humano. Em que altura nos esquecemos que a riqueza está na diversidade pura e autêntica?
A escola ainda não percebeu que apesar de sermos iguais como espécie humana somos na verdade distintos na nossa individualidade cultural, regional, étnica? Mais, porque será que não aceita que isso deve ser respeitado? A escola é formada por nós… cada um de nós!
Vamos a tempo de continuar a deixar fluir o pensamento e a ação para continuar a surpreender cada geração. Como é sugerido no filme “Educação Proibida” a escola está muito orientada para a resposta e a realidade para a pergunta. Estamos a tempo de inverter a tendência. As escolas são pessoas, como diz tão convictamente o Professor José Pacheco. Desejamos que essas pessoas se repensem, se reconstruam, se desformatem e reprogramam. Não são só alguns nichos a sentir esta necessidade, um pouco por todo o mundo se ouvem vozes gritantes por autenticidade na educação. Se «a educação de uma criança é da responsabilidade de uma aldeia inteira» como alega o Chefe Índio Seattle, a sociedade forma-se com todos os ecos do globo. Permita-mo-nos sentir o que urge a cada canto da Terra.
Considerando que “Cada segundo é tempo de mudar tudo para sempre “ como destaca a escola de Adelino Calado, aproveitemos melhor o nosso tempo. Usemos cada instante de forma rica e genuína nas nossas opções pessoais e profissionais.
Coragem!